21 de out. de 2011

Kimberly fala sobre The Body Finder e mais em entrevista ao CCPL.

No início do mês, Kimberly Derting concedeu ao blog da Biblioteca Pública de Charleston County (CCPL) uma entrevista em que ela fala sobre como surgiu a ideia de criar a saga The Body Finder, as personagens, etc, além de revelar detalhes sobre vida pessoal e como tudo isto influenciou no processo de escrita dos livros.
O grande motivo da realização desta entrevista é que a autora participará do YALLFest, um festival literário cuja temática são livros para jovens adultos, e contará com a participação de vários autores além de Kimberly. Confira abaixo a entrevista:


Estamos todos animados que você virá ao YALLFest! O que fez você decidir vir?
Eu estou TÃO animada de estar vindo ao YALLFest, é uma incrível oportunidade de me conectar com os leitores! E para ser honesta, eu posso ou não ter escolhido alguns dos meus próprios autores favoritos para perseguir enquanto estiver lá. Se você está curioso para saber quem são eles, basta ficar atento por autores me dando meio abraços bem estranhos. :)

O que levou você a escrever para adolescentes?
Tudo começou quando eu li The Black Tattoo de Sam Enthoven. Pouco depois, eu comecei a escrever para adolescentes, e eu soube imediatamente que era o gênero certo para mim. É incrível criar personagens cujas emoções são tão cruas e novas. Além disso, isto totalmente me faz sentir mais jovem.

Como você surgiu com a ideia de uma conexão entre assassinos e suas vítimas como existe em Ecos da Morte e Desejos dos Mortos?
A ideia simplesmente veio até mim enquanto meu marido e eu estávamos dirigindo um dia, e ele sugeriu o conceito original de um garoto que poderia encontrar corpos. Eu imediatamente pensei nos ecos e nos ângulos de impressões, na maior parte como uma maneira de colocar Violet em situações mais pegajosas. Oh, e eu também mudei seu personagem principal masculino para uma garota, e adicionei uma boa dose de beijos. Até hoje, ele brinca comigo dizendo que eu arruinei sua grande ideia.

Os seus livros refletem suas próprias experiências quando adolescente?
Só no sentido de que fui para o ensino médio e tive amigos. Tenho 99% de certeza de que nunca encontrei um corpo.

Você foi criada por uma mãe solteira. O que você aprendeu com esta experiência?
Primeiramente, ela me ensinou que não é apropriado enfiar amendoins M&M’s no nariz do seu irmão mais novo. Quem sabe?
Sério, ela incutiu em mim a importância da família. Éramos apenas nós três — minha mãe, meu irmão e eu — então tivemos que nos apoiar uns nos outros... muito! Creio que este tema é abordado na maioria dos meus livros. (Obrigada, mãe!)

Quem você admirava quando era adolescente?
Stephen King. E eu ainda o admiro!

Suas personagens são inspiradas nas suas próprias experiências de crescimento?
Eu aprendi a conectar um pouco das experiências da vida real nos meus livros. Quanto às quais exatamente... qual é, uma garota precisa ter seus segredos.

Você se parece em alguma coisa com Violet? Já conheceu um cara como Jay? :)
Violet, não muito... a não ser que você conte o nosso amor mútuo por correr. Estou brincando, eu odeio correr de verdade! Eu acho que a fiz uma corredora porque eu secretamente tenho inveja de pessoas que conseguem terminar com êxito uma longa corrida.
Quanto a Jay, meu marido dirá brincando que ele é a versão crescida de Jay. Honestamente, eu não estou 100% certa de que ele está brincando.

Qual das suas personagens mais se parece com você?
Eu posso não ser tão “não filtrada” como Chelsea da série Body Finder, mas eu definitivamente tenho sua mentalidade de “dizer do jeito que é”.

Qual personagem foi mais difícil de criar?
Não sei se algum deles foi particularmente difícil, mas o que eu posso lhe dizer é que o serial killer foi muito fácil para mim. Por alguma razão, as partes com seu ponto de vista simplesmente fluíram. Isso não faz de mim arrepiante ainda, né?

Estamos morrendo para ler seu próximo livro, The Pledge, um livro distópico onde o menor passo em falso pode significar a morte — mesmo falando em sua língua nativa. Há algum simbolismo por lá?
Eu passei mais de um ano pensando neste livro antes de começar a escrevê-lo de verdade, então eu tive tempo de sobra para pensar no mundo, nas regras e em suas implicações. Como a inspiração veio de uma mulher da Alemanha da Segunda Guerra Mundial, passei muito tempo pensando em como esse tipo de regime ditatorial – e sua constante mudança de regras – afeta a população que tenta se adaptar.
Ah, o simbolismo? Teria sido impossível evitar!

Continue acompanhando o The Body Finder - BR para notícias e informações sobre as sagas The Body Finder e The Pledge, além da autora Kimberly Derting.

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